Valentine's Week - Casais

E chegamos ao último post da Valentine's Week.

Eu não sei vocês, mas eu adoro os casais formados em livros e filmes, mas especialmente em séries. Eu torço, choro e me derreto com vários casais fictícios. Por isso, resolvi compartilhar meus casais favoritos de todos os tempos. Shall we?


Chuck e Sarah

Ok, ok. Sou suspeita. Mas não existe casal nesse universo de séries que eu tenha torcido mais se acertarem. Chuck é minha série favorita e tenho certeza que a história dos dois teve influência. Chuck é o cara mais fofo, mais sincero e mais engraçado que eu já vi amor da minha vida enquanto Sarah é toda misteriosa e fechada, mas demonstra com as pequenas ações o quanto ela se importa com sua missão. Então, esses dois não poderiam faltar na minha lista.

Aria e Ezra

Quando eu tiver um professor desses para me dar aula, me acordem. E a fofura dele com a Aria em Pretty Little Liars é sem limite. Eles enfrentaram muita coisa para chegar até aqui e eu acho difícil que eles se separem. Desde o primeiro episódio eu torci por ele e me diverti com todas as situações embaraçosas que ocorreram -e que já eram de se esperar, se você namora seu professor escondido de todo mundo-. Todas as confusões e mal entendidos foram hilárias; mas também chorei quando a barra pesava e não tínhamos certeza do que viria em seguida. Mesmo assim, eu confio muito na união deles. Então, esse casal também tem lugar garantido na minha lista.

Spencer e Toby

Fale o que quiser, mas não fale mal de Spoby (Spencer + Toby, para os desavisados). Não me interessa o rumo que a história tomou, não me interessa se eles vão ficar juntos ou não, não me interessa se o Wren tem sotaque britânico: Toby sempre vai ser meu favorito. Por mais que ele me assustasse no começo de Pretty Little Liars e eu não esperasse o envolvimento dele com a Spencer, fiquei muito feliz quando aconteceu. Simplesmente pareceu certo.

Catherine e Vincent

Certo, eles não são um exatamente um casal ainda. Ainda. E por mais que eu goste do legista com sotaque britânico, nada se compara ao quanto eu gosto do Vincent em Beauty and the Beast. Não importa o quanto ele possa ser tapado e não enxergar o que está bem ali, nem ligo se ele está sofrendo mutações. O importante é que eles tem que ficar juntos nessa releitura de um clássico que ~~ninguém~~ consegue adivinhar qual é.

Caroline e Klaus

Bem, estava faltando um bad boy aqui, certo? Por isso trago Klaus e sua pseudo-união com Caroline em The Vampire Diaries. Estava conversando com uma amiga e me perguntando o que a Caroline ainda faz com o Tyler e concordamos que ele está se esforçando em empurrá-la para o Klaus lindo-original-híbrido. A relação deles é bem tensa, com momentos de demonstração de afeto seguidas por explosões de raiva. Mas assim é o amor. E eu torço muito, muito, muito para que eles fiquem juntos porque o jeitinho que se olham,ahn, que fofura.



E assim, é com muito orgulho que eu declaro encerrada essa semana toda cheia de corações e troca de carinhos. Vejo vocês em breve, muito em breve, mas posso passar um tempo sem postar porque estou organizando minha vida para me mudar e começar a faculdade. AEEEEEEE *-*

Valentine's Week - Livros Apaixonantes

Feliz dia dos Namorados! Não posso ser a única a estar animada com todas as luzes, corações e casais apaixonados que estão em outros países.
Para terminar bem o dia, separei meus livros de romance favoritos. Claro que eu não li nem metade de todas as histórias fofinhas e apaixonantes que existem aí, por isso me informem nos comentários quais são os seus preferidos.



Um Dia - David Nicholls

Acho praticamente impossível ninguém nunca ter ouvido falar de Dex e Em. Seja pelo livro, seja pelo filme, eu aposto que a vida desses dois personagens é conhecida de todos. Eu sou apaixonada pelo livro -que é um dos meus favoritos- e é simplesmente impossível ignorar a paixão e as emoções descritas ali. É uma das minhas recomendações para quem quer entrar no clima desse feriado, mesmo que ele seja emprestado de outras culturas.
Já teve resenha dele aqui no blog, quem já viu?

Os Imortais

Os Imortais é uma série de seis livros escrita por Alyson Nöel e é uma das minhas favoritas, mesmo que existam divergências. Ela não é perfeita, nem perto disso e confesso que alguns dos livros são beeeeem chatos. Mas a história de Ever e Damen, que passam por cima de tudo, inclusive do próprio tempo, para estarem juntos é inspiradora demais. Até me fez querer ganhar um buquê de tulipas vermelhas! Damen pode sufocar muitas vezes e Ever pode agir como uma besta completa várias vezes, mas tudo isso pode ser facilmente esquecido com os momentos apaixonados dos dois. E o fim da série foi simplesmente lindo. Inesperado e lindo. Recomendo começarem a ler, hein? O nome do primeiro livro é Para Sempre. Tenho uma história engraçada sobre a compra desse livro, mas isso fica para outro dia.

Orgulho e Preconceito

Simplesmente. Perfeito. Quem já deu uma olhada em outros posts do blog, pode ter percebido que eu gosto um pouco do livro. Eu ainda não consigo imaginar como, por quê eu levei tanto tempo para ler. Jane Austen, sou sua fã, sem mais. Duvido que alguém não saiba da história, mas pelo tempo que eu levei para descobrir, nada me assusta. A história se passa no século XIX, quando os costumes eram bem diferentes dos nossos, com modos e caminhos que eu acho muito interessante conhecer. Mais do que somente um romance, há a História de um tempo.
Simplesmente uma fofura extrema que eu, sinceramente, acredito que todos devam ler.

Não Sou Este Tipo de Garota

Quando eu ganhei esse livro, o amigo que me deu disse que leu o título e achou a minha cara. Vai entender.
Eu devorei esse livro em um único domingo e não me arrependo. A história é sobre Natalie, uma garota que pensava ter sua vida inteira traçada diante dela e tinha certeza de que nada poderia modificar seus planos. Mas ei que uma paixão, impossível de controlar ou ignorar a encontra e ela vê toda sua realidade virar do avesso e todas suas certezas se estilhaçarem.
Não é um livro de grandes reflexões ou mudanças de vida, mas eu achei fofíssimo e serve um pouco para perceber que nada está definido e que só uma parcela do nosso futuro está nas nossas mãos. Foi um ótimo presente e uma leitura que eu realmente recomendo. Dei risada algumas vezes e provavelmente chorei também; o foco aqui é o romance por si só.

Anna e o Beijo Francês

Uma passagem só de ida para a França, por favor? Ir para lá era a única coisa que eu queria fazer depois de conhecer a Anna e o St. Clair.

Oh St. Clair... A maravilhosa combinação entre americano-francês-inglês. Tudo de bom!

Gente, tem como uma história se passar em Paris e não ser apaixonante? Só os lugares são um cenário perfeito. E o livro dura um dia, não tem como. É impossível parar de ler as aventuras de Anna numa cidade estranha, onde não sabe nem pedir a comida. Mas ela acaba contando com a ajuda de bons amigos e entre eles temos Étienne St. Clair, mais conhecido como sonho de consumo de 9 em cada 10 meninas.
Todas as aventuras da protagonista são engraçadas, há um monte de momentos fofos e que fazem suspirar... Resumindo, é um livro que eu super recomendo, que também está entre os meus favoritos e me deixou triste quando acabou. Ótimo programa para comemorar o dia dos namorados.

Nicholas Sparks

Primeiro, eu tenho que deixar bem explícito: Eu não gosto dos livros do Nicholas Sparks. Sim, não gosto nenhum um pouco. Mas considerando o quanto eles são famosos e o quanto são cheios de romance, eu não poderia deixar de lado.
Com diversos títulos publicados, muitos transformados em filmes, Nicholas tem uma fórmula certa para criar aquelas paixões ardentes e arrebatadoras que levam todos a derramar lágrimas e esperar por aquele momento em que tudo vai passar a ter mais cor.
Eu li apenas Querido John e não fez meu estilo, mas conheço muitas pessoas que não gostam tanto de ler, mas devoram seus livros. Por isso acho válido. O autor marcará presença na Bienal do Rio, então os fãs já podem começar a preparar as malas!

Resenha - Belo Desastre

Sinopse: Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento dele pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura. E é então que eles se envolvem em uma relação intensa e conturbada, que pode acabar levando-os à loucura.



Interrompemos nossa programação usual da Valentine's Week para uma resenha muito importante, principalmente depois de perder uma semana ~~tentando~~ ler Dezesseis Luas, que não desceu de forma nenhuma. Resenha de um livro que tem como personagens centrais Abby Abernathy e Travis Maddox. Tudo começa quando Abby desenvolve uma amizade um pouco fora do comum com o cara mais desejado da faculdade: Travis. Incomum porque ele simplesmente usava as mulheres, enxotando-as para fora de seu sofá no dia seguinte, sem nenhum vínculo e sem começar nenhum tipo de contato emocional.
Mas aparentemente, tudo muda quando os limites de sua amizade com sua mais nova melhor amiga começam a ficar turvos e os sentimentos de um pelo outro entram em turbilhão.

Bom, comecei a ler o livro e depois de umas cinquenta páginas, eu estava pensando "Nossa, vai ser mais um favorito" e até a metade do caminho foi mesmo. Mas quando Travis começa a mostrar seu lado possessivo, me assustou demais. Achei a Abby meio louquinha também por se envolver com alguém que não aceita um 'não'. Não que Travis não tenha seus momentos fofos: a mudança pela qual ele passa e dançar (I Can't Get No) Satisfaction no meio do refeitório não é para qualquer um.

"Sabe por que eu te quero? Eu não sabia que estava perdido até que você me encontrou. Não sabia que estava sozinho até a primeira noite em que passei na minha cama sem você. Você é a única coisa certa na minha vida. Você é o que eu sempre esperei, Beija-Flor."



Eu realmente queria ter visto mais da Abby poderosa, jogando e ganhando de todo mundo. Queria ver mais da Abby bêbada. E eu realmente queria saber o que dá na cabeça de algumas pessoas para não resolverem seus problemas e pararem de sofrer de uma vez? Ok, não teríamos o livro sem isso, mas toda a enrolação de "eu não posso fazer isso com ele, não depois que ele já superou" não faz meu gênero. Devo ser muito egocêntrica para isso.

"Eu sei que a gente tem problemas, tá? Sou impulsivo, esquentado, e você me faz perder a cabeça como ninguém. Num minuto você age como se me odiasse, e no seguinte como se precisasse de mim. Eu nunca faço nada direito, eu não te mereço... mas, porra, Abby, eu te amo. Eu a amo mais do que jamais amei alguém ou alguma coisa em toda a minha vida. Quando você está por perto, não preciso de bebida, nem de dinheiro, nem de luta, nem de transas sem compromisso... eu só preciso de você. Eu só penso em você. Eu só sonho com você. Eu só quero você."



A melhor amiga de Abby, America é uma daquelas pessoas que fazem de tudo, enfrentam o que for preciso para ajudar a melhor amiga a sair seja lá do que for. E admirei muito isso na personagem, pois ela era forte, decidida e de opinião. Ficou contra o namorado, Shepley -primo de Travis- para defender Abby. E falando em família, todos os parentes de Travis parecem ser imensamente encantadores e já há confirmações que a autora lançará uma série livros sobre a família Maddox.

E depois temos Parker: o típico cara certinho, rico, bonito, que sabe dizer as coisas certas no momento apropriado e que só se deu mal. O livro todo. Eu gostei tanto dele; não achei que ele merecesse tudo que aconteceu ou como ele era sempre posto de lado. Tudo bem, há todo aquele fetiche com bad boys - que na verdade é uma vontade incontrolável de ver aquele cara indomável mudado por causa de um amor.

Por fim, fica minha impressão final: o livro tem pontos altos e baixos e eu, particularmente, não concordo com diversas passagens e há tantas outras que eu não considero saudáveis. Mas, de uma forma de outra, é um livro muito gostoso de se ler e é bem difícil de parar. É uma leitura que eu recomendo, porém que pode ser adiada por um tempinho.

Ah, logo será lançado Walking Disaster, a mesma história de Beautiful Disaster (Belo Desastre), mas sob os olhos de Travis. Acho válido, mas não estão TÃÃÃÃO empolgada com o livro.

Minha classificação final:

Coisas que talvez você queira saber

Autor: Jamie McGuire;
Editora: Verus;
Ano de Lançamento: 2012;
Páginas:389

Valentine's Week - Filmes

Dando continuidade a nossa semana com a temática romântica, hoje trago uma seleção dos meus filmes melosos favoritos para suspirar e acreditar que o amor está logo ali. Sem mais enrolações:



Procura-se um Amigo Para o Fim do Mundo

Meu queridinho mais lindo de 2012. Assisti por indicação de um amigo e oh my... Ele é fofo do começo até o fim. Trata-se do fim do mundo. Sim, nós estamos a alguns dias de sermos pulverizados e o melhor de tudo: temos plena consciência disso. Assim, todos limite, pudor e constrangimento se perde numa busca desenfreada de viver os últimos dias da forma que sempre quiseram. Dessa forma, o caminho de Dodge -um cara certinho que tenta manter a rotina mesmo no fim da existência- se cruza com o de Penny, uma moça um tanto deslocada e com um jeitinho todo particular de lidar com as situações que aparecem enquanto Dodge tenta reencontrar seu primeiro amor e Penny tenta se reunir com a família. O filme é emocionante, do começo ao fim, com boas doses de risada. Sem dúvida, um dos meus filmes favoritos. As atuações de Steve Carell e Keira Knightley deram um toque todo especial à história.

Te Amarei Para Sempre

Com o título original de The Time Traveler's Wife, o título em português entrega pouco da história. Henry possui uma mutação genética muito rara que permite que ele viaje no tempo -mesmo que não possa controlar conscientemente essas viagens-. Numa dessas vezes, eles conhece uma garota de seis anos chamada Clare, que em pouco tempo se torna sua melhor amiga. Esse relacionamento evolui e passam de amigos a amantes, ambos sabendo os riscos daquele relacionamento. Juntos, eles conseguem passar por muitas situações difíceis em que ora Clare ora Henry parece saber o que vai acontecer no futuro; mas no fundo, os dois estão completamente desnorteados com a condição dele. Porém, o amor que sentem é mais forte e eles procuram, com todas as forças, formas de se superarem, dia após dia.
Para os desinformados, o filme é baseado no livro chamado A Mulher do Viajante no Tempo, da autora Audrey Niffenegger, lançado no Brasil pela Editora Suma de Letras -e que é uma das minhas metas de leitura para 2013-.

O Amor Não Tira Férias

Numa comédia romântica mais do que típica, duas mulheres, tentando se afastar de suas realidades amorosas um tanto quanto tristes, resolvem fazer um intercâmbio de casas. Iris, de Londres, escreve uma coluna sobre casamentos e está infeliz porque seu amor vai se casar com outra pessoa enquanto Amanda, de Los Angeles, é dona de uma agência de publicidade especializada em trailers de filmes e descobre que seu namorado a está traindo. Quando as duas invertem as casas e provam da realidade do novo local em que estão, tudo é possível inclusive o Jude Law aparecer na sua casa.
O flme não traz apenas o romantismo básico e cheio de clichês, mas também mostra histórias de superação e do quanto talvez a vida esteja pedindo, implorando por uma mudança. Só temos que escutar.

Quando em Roma

Você acredita em mágica? Bem, Beth não acreditava. Até que, durante o casamento da irmã na Itália, ela visita a Fontana D'Amore e tira de lá algumas moedas, ao invés de jogá-las e fazer um pedido. A partir desse dia, sua vida nunca mais foi nem próxima do normal quando passou a ser perseguida por modelos egocêntricos, mágicos autoconfiantes e vendedores de linguiça. Todas as confusões em que Beth acaba se metendo são hilárias e o filme é super leve para quem não está a fim de choro. Sem contar que Nick, o repórter mais charmoso do mundo, tem a capacidade de atrair todo tipo de pequenos acidentes para ele. O desespero dela de tentar arrumar as coisas, misturado com o medo de que ela nunca vá achar alguém que realmente a ame pelo que ela é a deixam cega ao ponto de não conseguir ver o que está bem na frente de seu nariz. Clichê básico, mas quem não gosta dessas histórias que acabam cheias de purpurina?
Sem dúvida, o filme merece uma chance.

P.S. Eu Te Amo

Vá em frente, pode preparam os lencinhos de papel que eu espero. A não ser que você tenha vivido em uma caverna nos últimos cinco anos, com certeza você já ouviu falar da emocionante história de Holly e Gerry, um casal imensamente apaixonado que vê a felicidade ser despedaçada quando ele, por conta de uma doença, morre e deixa sua amada sem um rumo. Sabendo do estado em que Holly ficaria, Gerry deixa escrito cartas que ele deve ler, mês após mês, com "tarefas" que ela deve cumprir para que encontre uma forma de continuar vivendo.
Eu não tenho palavras para explicar o quanto eu chorei a primeira vez que eu assisti. Cada carta, cada recordação era cercada por uma luta e pela alma do marido, que em nenhum momento a abandonou e fez de tudo para que ela sobrevivesse. Esse tipo de amor, que supera até a morte, não pode ser explicado, somente sentido. Podem me matar, mas eu ainda não tive a oportunidade de ler o livro que originou o livro, escrito por Cecelia Ahern e publicado no Brasil pela Novo Conceito mas um dia eu chego lá.

Essas foram algumas dicas para semana mais fofa do ano, mas existem outros milhares de filmes que seguem a mesma linha e que amamos assistir. E vocês, leitores, quais seus filmes românticos favoritos?

Valentine's Week - Músicas

Não é possível falar de Dia dos Namorados sem pensar nas músicas. Quase todo casal tem aquele som marcante, aquela música com palavras que descrevem exatamente como se encontraram ou que retratam o que um sente pelo outro.



Por isso, eu selecionei minhas músicas favoritas com letras fofas e melodias muito gostosas. Sem mais delongas e sem nenhuma ordem aparente, vamos às músicas!

He is We - Everything You Do




He is We ft. Owl City - All About Us




Jason Mraz ft. Colbie Caillat - Lucky




Jason Mraz - I'm Yours




The Maine - Into Your Arms




Móveis Coloniais de Acaju - Dois Sorrisos




Tangled - I See The Light




Pequeno P.S. sobre a música acima: Eu sou apaixonada pelo Zachary Levi, sem mais. E ele cantando em Enrolados é simplesmente... P-E-R-F-E-I-T-O! Então, é por isso que uma música da Disney acabou por aqui. Mas confessem que é linda, vai?
Ah, e eu também sou obcecada por The Maine, então essa não será a última vez que ouvirão deles. Aguardem!




Valentine's Week

Como a maioria de vocês deve saber, essa semana é comemorado em vários países o Valentine's Day. Ou seja: Dia dos Namorados! Como eu prefiro muito mais o dia 14 de fevereiro ao dia 12 de junho - quando comemoramos aqui no Brasil - essa semana eu vou trazer um post temático por dia, com indicações de livros, filmes e músicas. Sintam-se livres para colocar nos comentários quais os seus livros de romance favoritos e aproveitar essa semana apaixonante.


Resenha - Anna e o Beijo Francês

Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?



Fazia MUITO tempo que eu não ria tanto lendo um livro. Foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça assim que eu terminei. De uma forma muito engraçada, Anna Oliphant nos conta como deixou sua casa em Atlanta para estudar em um internato em Paris, apenas para que seu pai pudesse mostrar aos amigos ricos que ele também tinha dinheiro.

Pequena nota: O pai da Anna foi inspirado no Nicholas Sparks, certo?


Muito contra vontade, ela se vê num país estranho, com uma língua que ela não domina e longe de seus amigos. E de Toph, seu rolinho deixado num cinema de sua cidade.

"É serio. Quem manda os filhos para um internato? É tão Hogwarts. Só que no meu não tem feiticeiros bonitinhos, balinhas mágicas ou aulas de voo."


Pode parecer muita loucura alguém que não goste da ideia de viver em Paris, somente a cidade mais romântica do mundo. Mas como a própria Anna diz, talvez ela só quisesse a possibilidade de ter escolhido onde cursaria seu último ano. Se sentindo abandonada, chorando através das paredes finas que separam os quartos, Anna faz sua primeira amiga na França: Meredith, sua vizinha de quarto. Muito amável, oferece à Anna um chocolate quente e uma companhia; até que, na saída, nossa narradora dá de cara um um garoto. Não um cara, mas o garoto mais lindo e sedutor que ela poderia encontrar na Europa. Étienne St. Clair é americano-inglês-francês com um sorriso de derreter a alma e o sotaque mais perfeito do mundo.

A relação dos dois, embora seja muito nítido que eles tem interesse um pelo outro, é sempre barrada ou por causa da namorada de St. Clair, Ellie, ou por causa do "namorado" de Anna ou porque Meredith também é apaixonada pelo amigo (assim como metade das meninas do colégio). A história tem muito vai-e-vem, as brincadeiras entre os dois e a amizade cresce página por página e mesmo quando alguém estraga tudo, é engraçado. Eles superam os próprios medos, a fim de colocar um rumo nessa relação. Claro que é super óbvio o desenrolar da história, mas não é ruim.

A leitura é leve, rápida e, como eu disse no começo, engraçada demais. Não é um livro perfeito. Por exemplo: eu devo ser muito lerda, porque mesmo no fim do livro eu entendi mais ou menos a relação entre St. Clair e seu pai. Além disso, tem algumas passagens que eu achei desnecessárias, mas que não comprometeram meu amor pelo livro.

"Por nós dois, a palavra casa não é um lugar. É uma pessoa. E nós, finalmente, estamos em casa."


Mais do que nunca, eu quero visitar Paris. A descrição detalhada dos lugares -e das comidas- me deixaram mais apaixonada ainda pela Cidade Luz. Estou morrendo para pisar no Marco Zero, para visitar uma creperia e, por que não?, ter um beijo francês. O livro é uma super indicação para quem não está a fim de ler algo pesado.

A autora tem mais um livro lançado no Brasil, Lola e o Garoto da Casa ao Lado -que definitivamente está na minha lista de próximas leituras- e ainda esse ano lançará seu terceiro livro: Isla and The Happily Ever After. Quem está contando os dias?

Minha classificação final:

Coisas que talvez você queira saber

Autora: Stephanie Perkins;
Editora: Novo Conceito;
Ano de Lançamento: 2011;
Páginas: 288

Resenha - Delírio

Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?

fonte: Skoob



Eu acho que estou tomando gosto por distopias, no fim das contas. Bem, Delírio retrata uma sociedade futurista em que o amor é considerado uma doença -Amor deliria nervosa- e desenvolveram um tratamento para isso. Aos dezoito anos, as pessoaa eram submetidas ao procedimento e estavam livres da doença. Mas todo o sentimento de ligação mais forte com irmãos, pais e filhos era perdido. Toda a sociedade vivia sob constante vigilância e o medo tinha o papel de manter todos na linha.

Lena, a protagonista, começa o livro como aquela menina certinha, que nunca responde grosseiramente e que tem que lidar com seus próprios fantasmas do passado. Criada pela tia, tudo que ela mais quer é ser curada e ser pareada com seu futuro marido. Sem maiores emoções, sem um passado constrangedor. Mas eis que ela conhece Alex. E tudo na sua vida muda. Tudo que ela julgava como certo, como verdade viram do avesso e ela tem uma decisão a tomar.

"Amor: uma palavra tão singular, uma coisa fina, não maior ou mais comprida que um gume. É o que isso é: um gume, uma navalha. Estabelecendo-se no centro de sua vida cortando tudo em dois. Antes e depois. O resto do mundo cai em ambos os lados."



Eu amei o livro do começo até o fim. Eu gostei da descrição que Lena faz tanto das pessoas quanto dos lugares, adorei a amiga dela, Hana, sem contar que eu simplesmente me apaixonei por Alex. A história é muito boa e, de pouco em pouco, vem aquelas revelações que tiram o fôlego e não dá para parar de ler; você tem que saber o que vem depois.

A autora tem uma leve e que flui. O desenrolar não foi nem arrastado, mas também não atropelou nenhum fato. Achei que a maior parte da ação real, aquela parte em que a adrenalina que o personagem sente parece passar para você está mais concentrada no final, o que pode ser um pouco chato para quem gosta de uma agitação.
O romance é tão lindo e tão fofo... fazia tanto tempo que eu não gostava de um casal como eu gostei deles. Até aquelas pessoas que não aparecem muito são cativantes e eu realmente queria ter visto muito mais da pequena Gracie -ela é fofa demais, mesmo sem abrir a boca mais do que duas vezes.

"Mas eu tenho um segredo. Você pode construir barreiras por todo o caminho para o céu e eu vou encontrar uma maneira de voar acima deles. Você pode tentar prender-me com cem mil armas, mas vou encontrar uma maneira de resistir. E há muitos de nós lá fora, mais do que você pensa. Pessoas que se recusam a parar de acreditar. Pessoas que se recusam a entender. As pessoas que amam em um mundo sem barreiras, pessoas que amam no ódio, na recusa, contra a esperança e sem medo. Eu te amo. Lembre-se. Eles não podem tirar isso."



Por mais que seja uma distopia, por mais que haja a representação do Estado opressor, da censura e do uso da religião como forma de contenção e medo, o foco do livro não a sociedade em si. Diferente de Feios, por exemplo, não há uma descrição tão detalhada dos costumes, do modo de vida e nem o por quê de tanta aversão ao amor. Pode ser que maiores explicações apareçam na continuação da trilogia, Pandemônio, com lançamento marcado para o primeiro semestre de 2013 e eu mal posso esperar para ler.

Para aqueles que gostaram muito, mais uma notícia boa: a Fox pediu um episódio piloto e podemos esperar ver a trilogia adaptada para a TV. Alguém ansioso?

Minha classificação final:

Coisas que talvez você queira saber

Autora: Lauren Oliver; Editora: Intrínseca;
Ano de Lançamento: 2012;
Páginas: 352